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Welligton Luís Rodrigues nasceu na cidade de Campos (RJ), em 1967, e desde os seus 11 anos de idade professa a fé ditada pelos orixás nos cultos de candomblé. Talvez daí o nome pelo qual é conhecido – Júnior de Odé.
Em sua casa toda branca, é inconsciente uma reverência ao entrar. Ali reinam a serenidade e a nobreza dos orixás. Em vez de culpas e explicações ditadas pela dominação ocidental, a religião africana transcende pura energia. “Os orixás são pura energia e é assim que trabalho meus fios-de-contas. Eles são uma identidade dos orixás.”
São peças vibrantes, cada qual na sua cor exata, com seus ornamentos e símbolos próprios, além de números exatos de contas para cada um. “Eu comecei fazendo os fios-de-contas só para mim. As pessoas foram pedindo e então eu introduzi nesse fazer a cabala de Odum. Trabalho a partir disso para fazer os fios-de-contas ou a partir do orixá da pessoa. São contas de proteção.” Júnior de Odé se inspira em seus santos e quando tem que fazer fios-de-contas mais aleatoriamente, como para uma exposição, conta que usa a sua intuição. Não importa. Seus fios-de-contas emocionam porque parecem nos enfeitiçar, abrindo caminho para a mais pura sagração das energias dos orixás. |
JÚNIOR DE ODÉ |
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OXALÁ
Fio-de-contas, cerca de
1,50 m de comprimento |
OMULU
Fio-de-contas, cerca de
1,50 m de comprimento
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OGUM
Fio-de-contas, cerca de
1,50 m de comprimento |
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XANGÔ
Fio-de-contas, cerca de
1,50 m de comprimento
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OXÓSSI
Fio-de-contas, cerca de
1,50 m de comprimento |
IROCO
Fio-de-contas, madeira e vários materiais,
cerca de 1,50 m de comprimento |
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