Seu nome é longo e pomposo – Saturnino José Joaquim da Silva Xavier –, mas todos o conhecem como Zezinho de Tracunhaém, tanto aqui no Brasil como no exterior.
Nascido em Vitória de Santo Antão (PE), em 1939, trabalhou na lavoura em Nazaré da Mata (PE) e na cidade foi pedreiro.
Sua vida não foi fácil. Nove filhos para sustentar, passou maus bocados. “Tudo o que sei aprendi com Deus. Em 1958, ainda em Nazaré da Mata, comecei modelando figuras populares em barro. Em 1966 fiz a minha primeira exposição, na Biblioteca Municipal da cidade. Quando vim para Tracunhaém, conheci a arte dos santeiros. E então os santos entraram em minha vida.”
Seus quatro filhos homens – Carlos, Nildo, Fernando e Cláudio – ajudam no trabalho artístico. Hoje, Zezinho esculpe santos e imagens sacras em tamanho natural e gigante. Sua linguagem simplificou as curvas e rococós do barroco, adquirindo um traço mais limpo e claro.
Sua esposa, Maria Marques da Silva, começou brincando com o barro, entre os afazeres domésticos. “Tenho meu jeito de fazer. Gosto muito de minhas dondocas e com elas já fiz várias exposições. Vou fazendo porque gosto muito.” Singelas, as moças bonecas surgem enfeitadas e brejeiras em meio ao universo tão masculino que impera no ateliê da família. “E para que saibam que sou eu, assino assim: Maria de Zezinho.”
ZEZINHO DE TRACUNHAÉM
E MARIA DE ZEZINHO
Ampliar foto DONDOCA
Escultura em barro
de Maria de Zezinho,
30 cm de altura
Ampliar foto MARIA E JOSÉ
Escultura em barro,
de Zezinho de Tracunhaém,
70 cm de altura
 
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