Roque Gomes da Costa costuma dizer que “a precisão leva a gente a muitas coisas. O sertão leva as pessoas a acordar e buscar meios de sobreviver. Por isso, o sertão nordestino é muito rico em cultura e arte“.
Nascido em Afrânio (PE), em 1960, Roque trabalhava na agricultura com a família. Ainda bem jovem, veio com os irmãos para estudar em Petrolina. “Foi aqui que eu conheci a história das carrancas. Não sei se tinha consciência de acordar um artista dentro de mim. Só sei que passei dez anos esculpindo carrancas. Todo mundo aqui fazia carrancas, primeiro no estilo do Mestre Guarany e depois mais estilizada, no estilo vampiro. Mas eu queria mais. A escultura faz você soltar mais os neurônios. Então aprendi a arte sacra barroca. É uma arte que tem referência e maior valor.” Seu esmero é tanto, que cada imagem sua é trabalhada quase à exaustão. “Acho que quando faço um Cristo, ele tem que ter cara de Cristo, não de jagunço. Estou sempre querendo mais, sempre estou tentando me superar.” Reconhecido como um mestre na sua arte, Roque acabou sendo conhecido como Roque Santeiro, título mais do que merecido. Quando fala aos aprendizes à sua volta é muito objetivo: “Não ensino o que faço. Porque o que faço é coisa minha. Eu ensino a trabalhar a madeira. Pode ser que assim acorde o artista que está lá dentro”.
ROQUE SANTEIRO
Ampliar foto NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO
Imburana, 80 cm de altura
Ampliar foto SÃO MIGUEL ARCANJO
Imburana, 90 cm de altura
 
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