O Estado do Rio Grande do Sul é fronteira. Porém uma fronteira com características precisas.
No sangue de seu povo misturaram-se europeus, índios e negros africanos. As lendas do Negrinho do Pastoreio e do Boitatá surgiram em terras gaúchas. E não foram poucos os embates dessa gente altiva pela defesa de suas terras e de seus ideais republicanos.
O pampa – a pradaria brasileira – forjou uma cultura própria, com sotaque único, na qual o vaqueiro é o gaúcho, com suas vestes pesadas de lã, suas milongas, suas bombachas, seus churrascos
e indumentárias luzidias e ricamente paramentadas. E gaúcho que se preza não larga do chimarrão, herança indígena da qual não se separará jamais. Os avanços da moderna agricultura transformaram a paisagem rural do Rio Grande do Sul, afastando dali os pequenos roceiros e suas reminiscências. É uma paisagem árida, quente, que transpira a força devastadora do vento minuano.
O Rio Grande do Sul tem também os Sete Povos das Missões, tão pouco conhecidos pela maioria dos brasileiros. E se ali os jesuítas fizeram os Guarani esculpir as imagens de santos que traziam da Europa, foi também ali que floresceu uma linhagem de escultores que mostram que a arte de fato transcende raças, credos e regionalismos.
 
 
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