Neto e filho de poteiras, Raimundo Nonato da Silva tinha muita chance de acabar amassando o barro para sobreviver. “Eu nasci aqui pros lados de Fortaleza (CE), em 1962. Passei muito tempo na roça e as coisas foram ficando cada vez mais difíceis. Então viemos pra cá, neste sítio no bairro de Moita Redonda. O terreno era de minha mãe e aqui está toda a família.” São 11 filhos criados com o trabalho de fazer potes, quartinhas e panelas de barro. Raimundo tem muito orgulho do trabalho da mãe e conta que quando chegaram a esse sítio fizeram – ele e a mãe – um forno. “Há 20 anos trabalho só com barro. Antes, fazia uns cavalinhos meio grosseiros e levava pra feira de Beberibe (CE). Um dia inventei de fazer um casal. As pessoas gostaram e foram pedindo que fizesse cada vez maior. Assim é que meu trabalho começou a ser conhecido. Mas faço também camaleão, capote (galinha-d’angola) e sapos. Minha mãe trabalha nos potes e panelas até hoje. Só os mais jovens não querem saber de nada.
Mas todos são criados com o dinheiro que o barro dá pra gente. Acredite, é muito trabalho.”
RAIMUNDO NONATO DA
SILVA
Ampliar foto

Ampliar foto

CASAL
Barro, cerca de 1,50 m de altura.
CAMALEÃO
Barro, 20 cm de comprimento
 
Majorlândia
Fortaleza
Cascavel
Juazeiro do Norte
Nova Olinda
Viçosa do Ceará
 
Região Norte
Região Centro-Oeste
Região Nordeste
Região Sudeste
Região Sul
Índice Remissivo e Endereços
Home
Capa do Livro
Produzido por:
Proposta Editorial

Fone:
(11) 3814 3536

e-mail:
info@proposta.com