Aos 12 anos de idade, Pedro Pereira deixou a aldeia Xavante onde nasceu. Queria estudar e na aldeia, invadida pelos brancos, a vida estava difícil.
Já nessa época, vivia pelos matos e beiras de rio esculpindo raízes e pequenos pedaços de pau com um canivete. “Foi também nessa época que tive um sonho. Era um aviso das divindades para que eu buscasse no interior do pau-brasil a forma definitiva. Que é a Etérnea. Essa é a minha missão.”
Pedro conta que um dia ganhou a sorte grande. Um engenheiro viu suas peças e gostou tanto que resolveu ajudar o jovem escultor.
“Esse grande amigo levou minhas peças para outras cidades do Brasil e do mundo. Eu viajei, dei aulas para crianças no exterior e conheci vários lugares.”
Para Pedro, as formas já estão escondidas dentro da madeira.
“Pego meu formão e, pronto, elas aparecem. Um dia eu descobrirei a Etérnea e então minha busca chegará ao fim.”
No hotel onde mora, em Caldas Novas, é responsável por tomar conta da imensa floresta que ali foi replantada. “O homem branco tinha destruído tudo isso. Mas foi tudo refeito. Eu ajudei a plantar cada árvore dessas. Vivo aqui dentro, cuidando delas.” Dentro dessa floresta suas peças se assentam como se tivessem estado sempre ali.
PEDRO PEREIRA
Ampliar foto PELICANOS
Pedra e cimento
Acervo Hotel Parque das Primaveras
(Caldas Novas,GO),
cerca de 1,20 m de altura
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Madeira pau-brasil,
40 cm de altura.
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