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PAULÃO
  PELICANO
Arenito, 60 cm de altura.
Coleção particular
PAPAGAIO
Arenito, 50 cm de altura
Foi com José Carlos, o Índio, que Paulo Vicente Ferreira – Paulão – aprendeu a esculpir. Trabalharam juntos muito tempo, esculpindo madeira e arenito. Índio é uma referência regional unânime na arte de “golpear a pedra e fazer coisas”.
Há 40 anos morando em Aquidauana, Paulão diz que seu refúgio (como ele chama o lugar onde mora) é especial. Trabalha ao ar livre, à sombra de grandes árvores e sua porta está sempre aberta para quem quiser entrar. Na calçada, a escultura de um imenso tamanduá parece manter a calma nas redondezas. Crianças entram e saem, olhando seus golpes na pedra. Ele diz que uma logo vai pegar no formão, “mas ainda não sabe”.
Em volta da casa, centenas de garrafas pet armazenam água coletada da chuva. “Uso essa água para tudo. É natural, não tenho que pagar a ninguém por ela.” Da mesma forma, os pedaços de arenito. Alguns são encontrados em demolições de casas antigas, outros precisam ser tirados na serra.
Paulão começou esculpindo cabeças e depois se apaixonou pelo que encontrou no Pantanal. Bichos, plantas e gente. Com orgulho, mostra as ferramentas que ele mesmo fabrica. Sempre que vende uma peça, fica feliz. “Vou direto para a beira do rio. Tomar cerveja e comer peixe frito. Quer coisa melhor? Quando o dinheiro acabar, venho trabalhar, até vender outra escultura.”
 
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