Paulo Sérgio de Souza já está trabalhando na Associação dos Artesãos Padre Cícero há dez anos. Agora, aos 22 anos, sua carreira-solo começa a ser reconhecida.
“Eu comecei olhando e ajudando meu irmão, que já trabalhava por aqui. Severino riscava e eu cortava. Depois comecei a riscar e fazer minhas buchudinhas.”
Como os seus companheiros, ele pega um pedaço de imburana e fica observando para ver o que pode ser feito. “As idéias nascem depressa. Gosto de fazer essas mulheres, todo mundo gosta e quer comprar. Mas faço também outras figuras. Como quase todos por aqui.”
Como aprender nunca é demais, Paulo Sérgio sabe que tem muito chão pela frente. “Eu encontrei aqui uma profissão. Trabalho todos os dias e consigo viver só desse meu trabalho. Isso é que importa. Com o tempo, sei que o resultado vai ficando melhor.” |