O Estado do Pará é a porta de entrada para a Amazônia. Suas cores são fortes, vibrantes. Sua música é única e sensual. Em sua capital, Belém, acontece a maior festa religiosa do continente sul-americano e talvez do mundo – o Círio de Nazaré. Época de comer pato no tucupi, maniçoba ou peixada. A cidade fica toda colorida. Os rios enchem-se de barcos enfeitados e fiéis de todas as partes do Brasil e do mundo ali aportam para reverenciar a santa padroeira.
Bem perto da capital está o distrito de Icoaraci, um grande centro produtor e distribuidor de cerâmica em estilo indígena amazônico. Em suas ruas, os ateliês se multiplicam e a população sobrevive majoritariamente desse fazer. Ao falar de Icoaraci não se pode deixar de mencionar Mestre Cardoso, a quem prestamos aqui uma homenagem especial. Com ele, aprendemos a nos acocorar no chão para vê-lo trabalhar como seus ancestrais indígenas. Suas réplicas marajoara, tapajônica ou maracá são primorosas e suas esculturas possuem uma força e sensibilidade que somente sua alma tão humana e cristalina pode expressar. Ainda no Pará, felizmente existem os fazedores de brinquedos com o talo do buriti, apesar da invasão dos brinquedos industrializados. Na festa do Círio, eles ajudam a colorir a cidade. Alegram a vida, assim como a profusão de sementes, madeiras e raízes tão pouco conhecidas e encontradas em cada esquina.
 
 
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