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A oficina e a loja de Bebeto convidam a uma expedição sobre símbolos e ícones do universo folclórico e religioso de Minas Gerais.
Nilberto Barbosa – esse o seu nome completo – herdou do pai a oficina, que mistura latoaria e ourivesaria, brinquedos e uma infinidade de “trens e trecos”, como diria um bom mineiro. Foi nessa mesma casa que Bebeto nasceu, em 1947. “A história começou com meu avô. Aos 7 anos de idade, comecei a trabalhar com meu pai. Ele fazia de tudo, desde jóias até coroas de flores de flandres que eram usadas em festas religiosas e em enterros. Os resplendores para os santos das igrejas e para as procissões, também era ele que fazia.”
É preciso paciência e olhar apurado, mas o mundo vivido por Bebeto, que começou há duas gerações, permite descobertas incríveis. Ali, flores e oratórios, pencas de peixes, coroas para a festa do Divino, resplendores para santos se misturam num mundo que parece de faz-de-conta. Até parece que, nesse lugar, o tempo deu uma paradinha e depois seguiu em frente. |