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Mineiro ele é. Mas já se considera rondoniense, pois vive em Porto Velho há mais de 20 anos. Já fez um pouco de tudo na vida, mas as coisas mudaram quando ele comprou um pedaço de tábua para fazer uma estante. Pegou gosto. E com seus conhecimentos de metalurgia e funilaria, José Ribeiro montou seu próprio torno, pequeno.
Começou a esculpir vasos, pilões e, com a mania de inventar algo que ninguém pudesse copiar, fez um torno imenso, que guarda a sete chaves. Não gosta que fotografem a máquina. “Ela é especial e faz bordados na madeira, por dentro e por fora. Esse está sendo o meu diferencial.”
Outro orgulho, o pé de mogno que cresce no quintal da chácara onde vive, ao lado de muitos cupuaçus. A adubação do terreno é feita com o pó de serra queimado. Hoje, a mulher e as filhas ajudam no trabalho de acabamento, e o filho ajuda no torno.
José conta que levou 13 anos para aperfeiçoar seu grande torno, com o qual espera conseguir tornear uma coluna de madeira de 8 metros. A coluna de 4 metros ele já fez. |