Quando menino, a melhor brincadeira para ele era uma tesoura. Recortava em folhas de papel estrelas, passarinhos, borboletas e o que mais imaginasse. O desenho surgiu junto. Gostava de pegar um lápis e desenhar. Não teve professor para isso. Até que foi trabalhar em uma movelaria e começou a conhecer ferramentas e madeiras.
Aos 17 anos, Tinho (José Alberto L. de Souza) começou a pensar em esculpir. Já fazia entalhes. “Pois eu não conhecia ninguém aqui em Manacapuru que vivesse só de desenhar e pintar. Mas conhecia muitas pessoas que viviam da arte de entalhe”, conta ele, lembrando da importância dos irmãos Pires.
Hoje, aos 30 anos, ele é muito exigente. “Quero mostrar a realidade. Tenho até um pouco de dificuldade, porque aqui não consigo muito material com fotos de plantas e bichos.”
Tinho tem uma certeza. Ele gosta mesmo é do entalhe. “Posso criar mais. Desenho e depois quando talho a madeira, viro uma folha de árvore pra lá, outra pra cá, vejo os cipós se retorcendo. E isso é muito importante, porque entalho tudo em uma única prancha de madeira. O quadro fica tridimensional. Então você tem que ter tudo na cabeça para poder criar os movimentos.”

TINHO
Ampliar foto BOTO
Cedro, cerca de
25 cm de altura.
Coleção do autor
Ampliar foto ÍNDIO CAÇANDO
Cedro, cerca de
60 cm de altura
Ampliar foto Ampliar foto Ampliar foto
Detalhe de desenho
em tinta esferográfica
PESCADOR NA FLORESTA
Madeira, 60 cm de altura
Detalhe de desenho
em tinta esferográfica
 
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