No carnaval de Olinda, as máscaras elaboradas por João Dias Vilela Filho podem ser vistas em cada esquina, na cabeça dos foliões. Uma tradição que passou de geração para geração. “As máscaras eram feitas pelo meu avô, Julião Dias Vilela. Meu pai aprendeu com ele e ficou conhecido pelo mesmo nome, Julião das Máscaras. Eu aprendi com meu pai e sou conhecido como Julião Filho. Assim é a história.”
Julião Filho conta que está nas máscaras por teimosia. Trabalha alguns dias como instrutor de arte na Prefeitura de Olinda, ensinando nas escolas a arte de usar papel e sucatas para fazer brinquedos.
“Nasci aqui em Olinda, no ano de 1960. Na época do meu avô não existiam essas máscaras de agora. Tinha somente o Pierrô e a Colombina. As pessoas pintavam o rosto mesmo. Meu pai começou com máscaras e depois começou a fazer os bonecos. A primeira Mulher do Meio-Dia foi ele quem fez”
Hoje, Julião Filho faz máscaras o ano inteiro. “Tem gente que coleciona minhas máscaras. Eu uso todo tipo de papel, cola de araruta e tinta à base de água. Não uso jornal por causa da tinta.
Eu gosto muito do galo, do urso e da burrinha, que faço para crianças. Meu filho está com 7 anos e desde os 3 ele brinca com máscara.
Já nasceu dançando frevo. A tradição está garantida.”
JULIÃO FILHO
Ampliar foto URUBU AVIADOR
Máscara, papel machê,
35 cm de altura
Ampliar foto GALO
Máscara, papel machê,
60 cm de altura
 
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