Potes grandes ou pequenos, panelas, moringas de barro sempre fizeram parte do cotidiano das mulheres do Vale do Alto Ribeira. Atualmente, essa atividade complementa a renda de muitas famílias, quase todas com base de sustentação na agricultura. “Sempre fizemos assim”, relata Ivone Maria da Cruz de Lima. Filha de dona Custódia Pontes, nasceu em Apiaí há 43 anos e mora no bairro Encapoeirado. “Eu aprendi mesmo com minha mãe e isso desde os 12 anos. A gente só pára na época de cuidar da roça de tomate. As urnas grandes, acho que só eu faço hoje em dia, mas havia muito antes. E agora eu estou inventando esse galho de passarinhos, que sempre foi pintado, mas quero só cozido.”
A técnica usada é a do rolete, com bordas marcadas pelos dedos da mão. Os potes são brunidos com pedra lisa, semente olho-de-boi ou mesmo com uma colher. Os desenhos são feitos com barros coloridos colhidos na região e repetem motivos que começaram ninguém sabe quando.
IVONE MARIA DA CRUZ
DE LIMA
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POTE
Modelado por Ivone Maria da Cruz de Lima (Apiaí, SP).
Barro, 80 cm de altura
GALHO DE PASSARINHOS
Modelado por Ivone Maria da Cruz de Lima.
Barro, 40 cm de altura
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MORINGA TRIPÓIDE
Barro, 30 cm de altura. Uma das peças mais antigas
do acervo da Casa do Artesão, Apiaí (SP).
A moringa tripóide foi escolhida símbolo de Apiaí
BONECA
Barro, 40 cm de altura. Modelada por Aparecida Leite.
Acervo da Casa do Artesão, Apiaí (SP)
 
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