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ESPEDITO ROCHA SEM TÍTULO
Imburana, 60 cm de altura
JUSTIÇA
Imburana, 53 cm de altura
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DONA MARIA
Madeira tipuana, 1,30 m de altura
SEM TÍTULO
Madeira tipuana, 80 cm de altura

SEM TÍTULO
Madeira tipuana, 90 cm de altura
Espedito Rocha nasceu em Curitiba, em 1921. Aos 6 meses, perdeu a mãe e foi levado para Pernambuco, onde viveu até os 30 anos. Lá, trabalhou na roça e, raspando macaxeira, “estragava o talo esculpindo minhas primeiras formas”. Aos 12 anos já entalhava madeira acompanhando um mestre que conhecia essa arte. Foi pegando gosto.
Autodidata em todos os sentidos, Espedito aprendeu sua arte na vida mesmo. Líder sindical perseguido, preso e torturado pela ditadura nos anos 1970, rodou todo o Nordeste e conseguiu escapar do hospital onde estava preso e ficou hospedado em São Paulo (SP), na casa de professores que estavam viajando. O proprietário da casa tinha como hobby a escultura e deixou lá peças por acabar. “Eu não tinha muito o que fazer e fui terminando as peças. Quando ele voltou, surpreendeu-se com o que viu. Eu fiz como achava que queria fazer. Ele gostou muito e trouxe o sr. Pietro Maria Bardi (fundador do Masp – Museu de Arte de São Paulo) para ver. Então, em 1978, fiz minha primeira exposição, no Sesc (Serviço Social do Comércio), em São Paulo.”
As esculturas de Espedito Rocha transcendem o popular e o erudito e emergem na mais pura intuição que leva o artista a transitar por esses dois mundos sem estabelecer fronteiras, dando forma ao seu sentimento, que nada mais é do que a percepção da sua vida, do seu meio e do seu ser.
“Todos comentam que minhas esculturas são leves. E isso tem história. Um dia fui fazer uma coletiva junto com seis pintores. Eles levavam as obras embaixo do braço e eu tinha que levar as minhas em um caminhão. Por isso, agora tiro cerca de 80% do peso da madeira.”
Ele conta que para vender as esculturas chegou até a fazer consórcio, mas deixou de lado. “As exposições é que ajudam. E sempre tem quem queira comprar. Eu não gosto de encomendas. Gosto de fazer o que quero. Não aceito fiscalização. Posso até aceitar o assunto, mas como vai ser é coisa só minha. Não dá para imitar porque eu faço e crio e hoje em dia não dou mais nome. A pessoa vê e entende ou não, gosta ou não.”
 
 
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