No município de Alcântara, Maranhão, a pequena Comunidade Quilombola de Itamatatiua mantém a tradição louceira há mais de 200 anos. Para chegar lá, só de carro, lotação ou a cavalo. São mais de 400 pessoas vivendo da agricultura (os homens) e da cerâmica (as mulheres). O barro escuro é retirado do campo e as mulheres trabalham em um grande galpão.
Eloísa Inês de Jesus, uma das líderes locais, conta que, desde que se entende por gente, amassa barro. “Hoje, fazemos muitas figuras, não fazemos só louça. E fazemos aquilo que vivemos, o resgate da nossa história. Acho que as louças vendem mais, mas as nossas figuras são muitas.”
Podem-se ver, então, figuras de escravos e escravas no pelourinho, as Caixeiras do Divino, mulheres socando arroz, grávidas, etc. Esse é o pequeno mundo de mulheres como Eloísa, Maria de Lurdes, Etiene, Maria José, Maria, Carliane, Neide, Denise ou Inácia, só para citar pelo nome algumas dessas mãos tão habilidosas e sensíveis.
ELOISA INÊS DE JESUS
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Artesã modelando
o barro
CAIXEIRAS DO DIVINO
Modelagem em barro cru de Carliane
CABEÇAS DE ESCRAVAS
Modelagem em barro cru
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MULHER COM DIVINO
Modelado por Maria. Barro, 50 cm de altura
ESCRAVA NO PELOURINHO
Modelado por Eloisa. Barro pintado, 20 cm de altura
 
São Luís
Comunidade Quilombola de Itamatatiua
 
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