|
Nascido em Goiás, Ednaldo Queiroz sempre se viu às voltas com trabalhos manuais. Fazia bolsas e, vendo sua avó, aprendeu a bordar e a fazer crochê. “Fui ser tapeceiro, aliás um ofício que é uma verdadeira arte, se quiser que o trabalho saia bem feito.”
Hoje, Ednaldo toca um bar e um restaurante e, entre o almoço e o jantar, monta suas maquetes em papelão. “A primeira escultura que fiz começou com um quadrado de papelão. Fiquei rodando com aquilo para modificar a forma e saiu. Fiz grande, para uma empresa, em chapa 10 de ferro, com pintura automotiva.”
Seu incentivador foi o pai, Jaime Braz Macedo. Ednaldo conta que, de tanto falarem, ele foi conhecer os trabalhos de Amilcar de Castro, em uma exposição. “Fiquei maravilhado. Aqui no Paço Municipal vi também trabalhos de M. Cavalcanti. Nunca pensei que as maquetes pudessem dar no que dão.” Em seu “quartinho”, ele continua fazendo maquetes. “Aqui em Goiânia é difícil viver de arte, o forte aqui é o comércio.” |