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Batizado como Clodoveu Penha de Castro, Veveu nasceu em Mariana (MG), em 1945. Não tinha como não se envolver com a pedra-sabão, pois cresceu no meio dela. “Eu cresci na roça e como arrimo de família, ainda adolescente, fui para São Paulo trabalhar como pedreiro. Depois de algum tempo eu voltei para Ouro Preto com minha mãe, que queria um filho trabalhando em uma metalúrgica americana que tinha lá. Pois fiquei lá dez anos, mas nas horas de folga sempre estava com um pedaço de pedra na mão. E desde o dia em que saí dessa firma eu só me dediquei à escultura em pedra.”
Autodidata, Veveu conta que é a arte que vai nos lapidando e ensinando o que devemos fazer. Cada uma de suas esculturas tem uma história, cada pedra que cai em sua mão é respeitada como se fosse uma pessoa. Em 2005, ele dizia: “A arte desbloqueia a nossa mente e nos coloca a viajar e a caminhar em um mundo de imaginação em busca do belo e do concreto, nos colocando em um estado puro de espírito para que a vida se torne clara, objetiva e esclarecedora no campo da verdade e da certeza”. |