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Ana Maria do Carmo nasceu em Montes Claros, em 1944, e mora lá até hoje. Ganhou o apelido de Roxa porque era a de pele mais negra da família e desde criança ajudava a mãe louceira nas lides com o barro.
“Gosto muito das minhas bonecas, que sempre fiz, e de temas das festas daqui. Foi com isso que criei minha família e não consigo me ver fazendo outra coisa. Hoje, trabalho em casa e dou aulas na Casa do Artesão. Meus filhos estudaram, se formaram porque eu nunca deixei o barro. Ele foi a garantia de vida melhor para todos nós.”
As bonecas-moringa de Roxa seguem a tradição de Maria Biá, com as três pernas, que também podem ser vistas em delicadas bonecas indígenas brasileiras. |
