|
Também filha de seringueiro, Adelina Apolinário da Silva conta que nasceu no Seringal Boa Vista, no Amazonas, e aos 10 anos veio para Sena Madureira, no Acre. Ela não esconde que tudo o que sabe aprendeu com a floresta e com os índios. As sementes com as quais trabalha são coletadas no chão de reserva demarcada pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), para se ter certeza da não-derrubada das árvores. Atualmente, reside e trabalha na comunidade da Reserva Extrativista da Floresta Nacional do Rio Macuã (AC). Adelina desenvolveu uma técnica própria para beneficiamento, limpeza, tratamento, tingimento e polimento das sementes amazônicas. Ela trabalha também com fibras e fios naturais, conhecimento que lhe foi passado pelos povos da floresta. Seus desenhos, cores, materiais têm como fonte de inspiração a própria mata e os ornamentos indígenas. Adelina nasceu em 1962. |